A Natureza de Deus
Atributos comunicáveis são aqueles que Deus compartilha, pelo menos em certa medida, com o homem. Foram impressos na criação da humanidade, e por isso o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus. Isto porque Deus comunicou a Ele alguns de seus atributos, e por portá-los, o homem se parece com Deus em alguns aspectos.
1- Amor: (1 Jo 4.8; Rm 5.5; Ef 2.4-8). Aqui mais uma vez vale ressaltar que o atributo do amor não anula os atributos da santidade, justiça e retidão.
2- Bondade: (2 Cr 30.18; Sl 86.5; 100:5; 119.68; At 14.17).
3- Misericórdia: (Ef 2.4,5). Através do capítulo 5 da Epístola aos Gálatas, percebemos que muitos dos atributos comunicáveis de Deus são compartilhados com os cristãos através do fruto gerado pelo Espírito Santo.
4- Sabedoria: (Dn 2.20; cf. Jó 12.13; Jó 36.5; Sl 147.5; Is 40.28; Rm 11.33; Is 55.8; cf. Jó 28.12-28; Jr 51.15-17).
5- Justiça: (Sl 11.7; Dn 9.7; At 17.31).
6- Santidade: (Is 40.25; Hc 1.12; Jo 17.11; Ap 4.8).
7- Veracidade: (Hb 10.23; Jo 17.3).
8- Liberdade: (Mt 11.26; cf. Is 40.13,14)
9- Paz: (Jz 6.24).
A palavra “Trindade” é usada para expressar a verdade bíblica de que o Ser divino existe em três pessoas distintas. Embora o vocábulo “trindade” não apareça na Bíblia, a idéia percorre todos os livros dela. O primeiro a usar o termo foi o teólogo Tertuliano de Cartago em seu tratado “Contra Práxeas”, na última década do 2º século da era cristã, além de ter sido também o primeiro a formular esta doutrina. No entanto, sua definição foi deficiente, posto que ensinava uma injustificada subordinação do Filho ao Pai.
Deus é uma Divindade única, existente em três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Estas Pessoas não são três indivíduos inteiramente separados. “São antes três modos ou formas em que existe a essência divina” (L. Berkhof). “O termo ‘essência’ descreve Deus como uma soma total de infinitas perfeições” (W. G. T. Shedd).
O mistério real da Trindade consiste no fato de que as três Pessoas são um em Seu ser essencial e que a essência divina não está dividida entre as três pessoas, mas inteiramente, com todas as suas perfeições ou atributos em cada uma delas. Além disso, em Seu ser essencial as três pessoas não estão subordinadas uma à outra, ou seja, o Pai não é o Filho, o Filho não é o Espírito Santo, e vice-versa, ao contrário do que ensinava a heresia conhecida como “patripassionismo”, combatida por Tertuliano.
No Antigo Testamento – Há passagens que indicam que existe mais de uma Pessoa em Deus, como por exemplo, naquelas em que Deus fala de Si mesmo no plural (Gn 1.26; 11.7); quando o Anjo do Senhor é apresentado como uma Pessoa divina, recebendo adoração (Ex 3.2-6; Jz 13.12-22; Ml 3.1); e também nas passagens em que se personifica a Palavra ou Sabedoria de Deus (Sl 33.4,6; Pv 8.12-31). Em alguns casos menciona-se mais de uma Pessoa (Sl 33.6; 45.6,7, compare com Hb 1.8,9), e em outros Deus fala acerca do Messias e do Espírito Santo, ou o Messias fala de Deus e do Espírito (Is 48.16; 61.1; 63.9,10). Desse modo, o Antigo Testamento contém uma clara antecipação da revelação da Trindade, que no Novo Testamento aparece plenamente desenvolvida.
No Novo Testamento – Há diversas passagens em que as três Pessoas são expressamente mencionadas, como em relação ao batismo de Jesus (Lc 3.21,22); no discurso de despedida de Jesus (Jo 14.16); na Grande Comissão (Mt 28.19); na bênção apostólica (2 Co 13.13), e também em passagens como: Lc 1.35; 1 Co 12.4-6; 1 Pe 1.2. O Novo Testamento oferece a revelação clara do Deus que envia Seu Filho ao mundo (Jo 3.16; Gl 4.4; Hb 1.6; 1 Jo 4.9); e os dois, Pai e Filho, enviam o Espírito Santo (Jo 14.26; 15.26; 16.7; Gl 4.6). Encontramos o Pai dirigindo-se ao Filho (Mc 1.11; Lc 3.22), o Filho se comunicando com o Pai (Mt 11.25,26; 26.39; Jo 11.41; 12.27,28) e o Espírito Santo orando a Deus nos corações dos crentes (Rm 8.26). Dessa maneira, as pessoas da Trindade se perfilam melhor em nosso entendimento.
Comparação entre o Antigo e o Novo Testamentos
No Antigo Testamento Deus é apresentado como o Redentor e Salvador do Seu povo (Jó 19.25; Sl 19.14; 78.35; 106.21; Is 41.14; 43.3,11,14; 47.4; 49.7,26; 60.16; Jr 14.3; 50.14; Os 13.3). No Novo Testamento o Filho de Deus claramente se destaca nessa obra (Mt 1.21; Lc 1.76-79; Jo 4.42; At 5.3; Gl 3.13; 4.5; Fp 3.30; Tt 2.13,14). No Antigo “Yaveh” habita no meio de Israel e nos corações dos que o temem (Sl 74.2; 135.21; Is 8.18; 57.15; Ez 43.7-9; Jl 3.17,21; Zc 2.10,11). No Novo o Espírito Santo é quem habita nos crentes (At 2.4; Rm 8.9,11; 1Co 3.16; Gl 4.6; Ef 2.22; Tg 4.5).
Conclusão
Estudar sobre Deus é um dos grandes privilégios que nos é dado. O Deus no qual cremos, é um Deus que quer dar-Se a conhecer. Através dos estudos teológicos podemos conhecer todas as informações que nos é fornecida pela Bíblia sobre Deus.
Conhecer a Deus é o alvo principal na vida do cristão. Jesus afirmou que conhecer a Deus é a própria Vida eterna: Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.– João 17:3.
Há muito mais para conhecer e se surpreender sobre o nosso Deus Soberano. É sempre uma grande aventura ir descobrindo mais e mais sobre o Senhor. Continue com esse objetivo diariamente e consagre-o como um objetivo para toda a vida. Faça como nos aconselha o profeta Oseias: Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor– Oséias 6:3a
A Bíblia inicia afirmando que Deus criou todas as coisas (Gn.1.1), os céus, a Terra e tudo que tem na natureza e entender e aceitar este ensino são fundamentais para a fé que Deus existe e que a Bíblia é a vontade dEle. Esses assuntos precisam ser resolvidos antes de considerarmos o significado da morte de Cristo. A Bíblia ensina que a Doutrina da Criação é fundamental para a nossa fé em Deus e na Sua Palavra. Para isso ela diz que:
Conclusão
No livro de 1 Crônicas 16.25-36 e também Salmo 96.1-10 – diz que devemos louvar, temer e adorar a Deus, reconhecer que Ele reina, e que é invocando-O faz com que alcancemos a salvação. Podemos argumentar questões que provam o poder de Deus, o Criador. Jeremias 32.17; O ensinamento de Gênesis 1 é essencial para a fé dos cristãos. De fato, a doutrina bíblica da criação é essencial para o evangelho porque é essencial aos assuntos a respeito do fato da Bíblia ser a Palavra de Deus e do Deus da Bíblia ser o Deus verdadeiro.
Antropologia ou Doutrina do Homem é o termo usado tanto na Teologia (homem em relação a Deus), como na Ciência (História Natural da Raça, Psicologia, Sociologia, Ética, Anatomia, Fisiologia e História Natural).
A Bíblia ensina a doutrina da criação especial de Deus, isto significa que Deus fez cada criatura “segundo a sua espécie”. Ela ainda revela um duplo relato da origem do homem, uma Genesis 1.26-27 e outro em Genesis 2.7, porém ambas demonstram harmonia entre si. Chegando-se às seguintes conclusões:
Mq 6.8, Mt 6.33, Jo 14.23, Rm 8.38-39 e também deu ao homem liberdade (de escolha, de pensamento, de vontade…).